sábado, 27 de junho de 2009

A comunicação e as novas tecnologias

O mundo vem passando por uma revolução tecnológica, principalmente na área da comunicação. Estamos vivendo a era da convergência digital, ou seja, conteúdos do rádio, da televisão e dos jornais impressos estão se difundido para uma única mídia: a internet.
Cada vez mais pessoas estão adotando o hábito de ler o jornal diário na versão on-line, nessas versões as notícias são atualizadas a cada segundo, além dessas atualizações muitos sites complementam as matérias com vídeos. No entanto, não é só o jornal impresso que vem perdendo espaço para a internet as emissoras de televisão também estão perdendo público e receitas para a grande rede, muitas emissoras de TV como a rede Globo vem inserindo conteúdos da sua programação na internet, e vem fazendo muito bem com o programa Fantástico, no qual o telespectador pode participar do programa enviando vídeos produzidos por ele mesmo.O rádio agora tem sua versão on-line nas versões do Podscat.
Em meio a toda essa tecnologia muitos estudiosos e pessoas envolvidas com a comunicação têm a mesma pergunta: Será que a internet irá acabar com as demais mídias? O que será do jornalismo?
Sou otimista em relação a estas questões e simpatizo muito com o pensamento que a pesquisadora da área da comunicação Lucia Santaella fez em um artigo publicado pela revista Famecos em 2003, segundo Santaella cada nova formação tecnológica vem para reajustar a anterior.
No meu ponto de vista a internet fará com que a maneira de fazer rádio, televisão e jornal seja inovadas, forçando os produtores e jornalistas a usarem mais a criatividade e uma nova linguagem para conseguir trazer algo de novo para essas mídias e atrair mais pessoas.


Por Andresa Oliveira

segunda-feira, 22 de junho de 2009


O Trabalho Infantil



"Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade
-Eh carvoeiro E vão tocando os animais com um relho enorme"...

Manuel Bandeira- Meninos Carvoeiros.

O trecho acima retirado do poema de Manuel Bandeira retrata um mal na sociedade:o trabalho infantil.
Muitas crianças trabalham em carvoarias e garimpos,outras estão nas ruas prostituindo-se enquanto deveriam estar na escola aprendendo ler e escrever.Na maioria das vezes o trabalho realizado por essas crianças garantem a comida da família através do seu trabalho.
Esse é um cenário comum nos países subdesenvolvidos,no qual as desigualdades sociais são muito grandes,nesses países a maior parte da população vive na miséria e uma pequena parte detém muita riqueza.Então muitas famílias vivem do trabalho realizado por crianças.
Mesmo com o trabalho de organizações como a Unicef, ainda é notório o número de crianças que expõem suas vidas ao risco nos sinaleiros,nas ruas,em garimpos,fazendas e carvoarias.
A cada dia que passam essas crianças perdem sua infância e a oportunidade de estudar, a cada dia perdem a fase mais gostosa da vida fazendo um dever que não é delas.
O trabalho infantil infelizmente é uma realidade e um problema que precisa ser combatido.



Por Andresa Oliveira

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Se jornalistas são cozinheiros, os ministros são açougueiros?
Os "Supremos Açougueiros Federais"decidiram nesta quarta, acabar com a obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício do "cozinheirismo" ( ou jornalismo).
No julgamento,os "açougueiros"decidiram que a exigência do diploma para jornalistas fere a liberdade de "cozinhar", um direito garantido pelo "Magno Caderno de Receitas Federal"( ou Constituição?).
"Em se tratando de jornalismo,atividade umbilicalmente ligada às liberdades de expressão e de informação, o Estado não está legitimado a estabelecer condicionamentos e restrições quanto ao acesso à profissão e respectivo exercício profissional", declarou Gilmar Mendes.
Os "açougueiros"também defenderam que um "cozinheiro"não precisa de conhecimento técnico específico para o exercício da profissão." O curso de jornalismo, portanto,não garante eliminação das distorções e dos danos recorrentes do mau exercício da profissão,que são atribuídos a deficiências de caráter,de retidão e ética",afirmou Cezar Peluso,ministro do STF.
Dos nove ministros presentes,oito votaram pelo fim do diploma,que só foi defendido pelo ministro Marco Aurélio de Mello."Penso que o jornalista deve ter uma formação básica que viabilize a atividade profissional que repercute na vida dos cidadãos".
Mendes chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro."Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária,o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área.O Poder Público não pode restringir,dessa forma,a liberdade profissional no âmbito da culinária.Disso ninguém tem dúvida,o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão,com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores ",disse.
Agora que todos os cidadãos podem cozinhar,esperamos que o excelentíssimo Açougueiro Gilmar "Mentes" não engula prato feitos com óleo reutilizado desde 1990,nem tome sopa com cabelo e muito menos coma lanches com"casquinha de nariz".Mas se por acaso ele comer...foi ele quem fez o pedido,e "o freguês tem sempre razão".
Bom apetite
por Dener Bolonha
Jornalista agora virou cozinheiro

















Criado por Andresa Oliveira

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Informação de qualidade não tem valor
Nesta quarta-feira (17),o Supremo Tribunal Federal decidiu que não é mais obrigatório o diploma da função de jornalista.Segundo o Tribunal a exigência do diploma não é compatível com a Constituição Brasileira de 1988, além disso a obrigatoriedade do diploma fere a liberdade de expressão.
O Sr Ministro do STF Gilmar Mendes comparou a profissão de jornalista com a de cozinheiro.
Diante do resultado da audiência só tenho a lamentar,pois o principal prejudicado será a sociedade que estará a mercê de notícias preparadas por pessoas sem nenhum tipo de compromisso com a informação de qualidade e com a ética.O que acabou de ser decidido é o real crime contra a liberdade de expressão.
Já que jornalista é cozinheiro amanhã os jornais deveriam trazer receitas ao invés de notícias,os computadores devem ser substituídos por fogões,as canetas por talheres,as pautas por livros de receitas e as redações devem tornar-se enormes cozinhas industriais.
Só gostaria de lembrar que jornalista não tem o poder de salvar a vida de alguém,como a nobre profissão dos médicos.No entanto,o jornalista é o único que sabe a melhor forma de informar.
Lamento que o ato precioso da informação seja tão desprezado em nosso país.
Pepino Especial
Ingredientes

1 pepino japonês
1/2 colher de chá de gengibre ralado
1/3 de xícara de vinagre de cidra ou maçã
1 colher de sopa de açúcar

Modo de preparo

1-Misture o açúcar,o vinagre e o gengibre
2-Mexa até o açúcar dissolver
3-Acrescente o pepino cortado com a casca em fatias bem finas
4-Deixe pelo menos 2 horas na geladeira antes de servir.

http://http//g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1198310-5598,00.html

Este artigo é uma revolta à não obrigatoriedade do diploma de jornalista.

Por Dener Bolonha

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A informação e a cidadania
Entende-se como cidadania o conjunto de direitos e deveres de uma pessoa que mora em determinada nação.No entanto, é uma afirmação no senso comum,se analisada minuciosamente pode-se verificar que os direitos e deveres que constituem a cidadania não acabam no limite do território do país em que vivemos.
A sociedade globalizada possui espécies de "tribos",ou seja culturas diferentes que estão espalhadas em todos os lugares do mundo.Agora vamos raciocinar,não há como sobreviver em qualquer lugar que seja sem conhecimento.E quem fornece esse conhecimento é a informação.
É a informação que faz com que as ideias se difundam nas diferentes sociedades em que vivemos,ou seja, a informação chega na sociedade,as pessoas passam a ter conhecimento do que está ocorrendo no mundo,em seu país,estado ou cidade.A partir dessas informações,as pessoas têm conhecimento para cobrar seus direitos e cumprir seus deveres da melhor forma possível,desse modo exercendo o real papel de cidadãos.
Usemos como exemplo a questão do aquecimento global,todos temos o direito de respirar ar puro,mas também temos o dever de contribuir com a limpeza e devemos adotar medidas que diminuam a poluição.Os meios de comunicação nos informa sobre a situação do planeta e ao mesmo tempo ensina meios que possamos usar para aliviar a poluição.
Nesse caso qualquer pessoa,de qualquer cidadania tem o direito de cobrar das demais nações que diminuam as emissões de gases causadores do efeito estufa.Está no seu direito,no direito que a cidadania lhe concede,pois a real definição de cidadania é ampla envolve muito além das fronteiras de um território.
Concluindo, a informação é um direito que todos possuem,ela é um direito que abre caminho para os demais direitos de um povo,ela é a principal responsável na consolidação do real papel de cidadão.
Andresa Oliveira