domingo, 25 de abril de 2010

Todo dia é dia do amigo

Estava eu como de costume no msn até tarde da noite conversando com um amigo muito querido, ele mora longe, mas o perto bastante da minha simpatia e admiração. Seu aniversário será na próxima semana; e eu estava pensando na forma de parabenizá-lo pelos seus 25 anos de vida. Como de costume ligo para meus amigos ou vou até a casa deles, enfim os parabéns não se resumem em palavras na tela de computador.

No desenrolar da conversa meu amigo disse uma verdade: “Algumas pessoas só lembram de você no aniversário ou em datas específicas”. Fui dormir com um barulho desse! E é verdade, a mais pura verdade.

Verdade pelo simples fato de que nossa vida é curta, de que vivemos correndo e não arrumamos tempo para ligar ou até mesmo teclar com nossos amigos; para conversar sobre música, cinema, futebol ou qualquer outra coisa que seja. E no dia que essas pessoas fazem aniversário ou é natal, deixamos recadinhos coloridos e brilhantes no Orkut, desejando felicidades e realizações.

Talvez tenho uma mania chata, mas sou extremamente amorosa com meus amigos, quero saber deles todos os dias. Choro de saudade dos meus amigos, como já chorei semanas atrás; sou feita de cada um deles, tenho um pouco de cada um dentro de mim.

Em minha opinião, todo dia é dia de abraçar, dar risada e conversar com nossos amigos. Todo dia é dia das mães, dos pais, dos avós, dia da mulher e tantos outros dias. Comemora-se a vida dos nossos amigos e de quem amamos diariamente e não apenas no dia do seu aniversário ou qualquer outra data específica.

Simplesmente pelo fato de que todo dia é o nosso dia e das pessoas que nos cercam. E por sabermos que amanhã pode ser muito tarde para fazer muitas coisas ou talvez nem dê para fazer. Por isso é tempo de deixar de brigas e mal entendidos, erguer a bandeira da paz e abraçar muito nossos amigos.

Infelizmente esse ano perdi uma amiga muito especial, fazia dois anos que não conversava com ela, e até hoje sinto um vazio muito grande. Como volto a dizer cada amigo meu tem um lugar no meu coração e o reservado a ela está de luto, mas não morto. Amigos nunca morrem, nunca se separam, nunca brigam; apenas podem seguir trilhas diferentes, mas sempre estarão guardados no lugar mais nobre do nosso coração.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Nós, os heróis

Hoje é o dia de Tiradentes, mais um herói brasileiro. Assim como Dom Pedro I, Marechal Deodoro da Fonseca e outros ilustres personagens do capitulo destinado à bravura e heroísmo da história desse país. Tiradentes era um dentista que foi considerado o mártir da Inconfidência Mineira; aspirações contrárias as ordens da Coroa Portuguesa e à Monarquia. Nas pinturas seu rosto nos remete à imagem de Cristo, a forma que ele morreu é parecida com a crucificação. Jesus não chegou a ser esquartejado, como Tiradentes.

Toda história precisa de heróis, não só a do Brasil, Inglaterra e outros países. O cinema precisa de heróis, as novelas, o jornalismo, a música e a ciência. Um dia todos esses países podem homenagear seus heróis por terem feito algo de bravura e justiça, ou seja, dar sua vida em troca de um ideal.

Embora poucos saibam a real história do feriado, não só de Tiradentes, mas qualquer outro feriado, principalmente os nacionais como: Independência do Brasil e Proclamação da República. As crianças comemoram o feriado, pois não terão que ir à escola; o dia está livre para se dedicarem aos heróis animados dos desenhos. Tira-se o feriado, mas pouco se sabe dele.

Mas, e o povo que luta diariamente para sobreviver nesse mundo capitalista? Pode ser considerado herói?
Nós somos os maiores heróis da história diária. Podemos não doar nossas vidas por uma causa, mas a cada dia deixamos um pouco de nossa vida nas ruas desse país. O pai que trabalha e tem que sustentar de uma família inteira com um salário vergonhoso; as crianças que são vitimas de violência, os professores que aturaram violência e falta de respeito dentro das salas de aulas e principalmente as mães que sofrem com seus filhos doentes nos braços; porque nossos médicos simplesmente faltaram em seus plantões; justamente eles: Os heróis, que têm a missão de salvar vidas.

Talvez caro leitor, esteja com uma visão anti-heróica. Mas porque lembrar apenas de um herói, sendo que existem muito mais heróis em nosso país? Que lutam contra inimigos invisíveis, mas perversos? Somos todos heróis, pelo simples fato de que a cada dia lutamos sem armas contra a miséria, violência e desigualdades.

domingo, 11 de abril de 2010

Impresso X Internet

Desde a chegada e da ascensão da internet, os pesquisadores e estudiosos da comunicação têm uma dúvida cuja resposta pode revolucionar a maneira de produzir, transmitir e ler notícias.

O IVC (Instituto Verificador de Circulações), já publicou: A circulação de jornais impressos caiu 3,5% no ano passado. Sério motivo de preocupação para muitas empresas jornalísticas que formam a grande indústria da comunicação, mais conhecida como ANJ (Associação Nacional de Jornais). Estaria a um passo de desmoronar o império dos jornais impressos? É a pergunta que não quer calar, mas sua resposta definitivamente causará muitos impactos.

Rapidez, fascínio, comodidade e atualização, são essas algumas das vantagens que a internet possibilita ao usuário. Em um cotidiano agitado e cheio de compromissos, a informação rápida e sintetizada caiu na preferência das pessoas; no ônibus ou metrô, ao invés de levar jornal embaixo do braço, leva-se um notebook e no bolso aqueles celulares super modernos com acesso a internet e tudo mais. É a internet, o mundo a um clique.

Abrir uma página da internet pode significar muito mais que rapidez, o turbilhão de notícias geradas e atualizadas em segundos causa reações até no emocional do indivíduo, proporcionando sensação de poder e fascínio, ou seja, o mundo inteiro está ao meu alcance em frente a uma tela de computador. As páginas dos jornais impressos ainda não causam tamanha sensação. As teorias de McLuhan estariam se confirmando? Os meios de comunicação realmente são extensões do homem?

Entre telas e papéis giram as discussões as respostas podem mudar a maneira de produzir, ler e transmitir notícias. As transformações já chegaram; os telejornais são um exemplo dessas mudanças. Jornalista e telespectador interagem durante o jornal, durante os telejornais já podemos acompanhar comentários entre os jornalistas, coisa que antigamente não existia.

Empresas como a Apple já lançaram seus equipamentos como o Ipad e a Amazon o Kindle. Ambos substitutos dos impressos como jornais, livros e revistas. A TV Digital já chegou ao Brasil prometendo interatividade e melhoria na imagem e som. Basta agora ver qual será o ponto de escape e as mudanças que serão feitas nos jornais impressos para se manterem no mercado.

Pra você guardei o amor

Gosto muito de todas as músicas do Nando Reis, principalmente de All Star, mas minha preferência deu lugar à outra canção recente do artista: Pra você guardei o amor.

A música é encantadora desde a melodia até a letra passando pelas vozes de Nando Reis e Ana Cañas. Fala sobre o amor que nunca soube demonstrar, pois toda vez que ama o amor o deixa.

Na música o amor colore a vida, é feito de gestos, olhares, silêncios, sorriso, acolher e palavras. A sutileza de não saber como demonstrar o amor que arde no coração e chega a queimar até gelo tamanha força que ele tem. O amor não tem explicação, ele só arde dentro do peito.

A música é encantadora por tratar do lado sensível do amor, pouco utilizado nas músicas atuais sem erotismo. Ela é calma e gostosa de ouvir com uma letra belíssima, excelente harmonia entre melodia e vozes. Trata o amor simples e tímido a ponto de não saber se demonstrar, mas ao mesmo tempo algo tamanho e forte que foi guardado e hoje faz o coração bater forte e arder.

A passionalidade premeditada

Quais os motivos que levam um homem a cometer um crime contra a mulher? Passionalidade ou premeditação? A classificação dos crimes contra a mulher não é isolada, há um pouco de passionalidade e premeditação em toda violência e todos os crimes destinados à mulher.

Em pleno século XXI, muitas mulheres continuam sendo vítimas de crimes como espancamentos, violência sexual, moral e homicídios. Na maioria dos casos esses crimes ocorrem em casa, lugar em que a mulher deveria ser protegida.

De acordo com dados levantados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, entre janeiro e maio de 2009, publicados pela agência Patrícia Galvão, dos 1.286 casos de violência contra pessoas de 20 a 39 anos, 75% são mulheres e 68% dessas mulheres reconhecem o parceiro como agressor.

Ciúmes doentio, ego ferido e defesa da honra. Esses são alguns dos motivos utilizados para se explicar um crime contra a mulher. A explicação está sempre na passionalidade, ou seja, emoções afloradas, irracionalidade e falta de controle. O homem espanca e mata por amor e para “limpar a honra” em caso de adultério.

A passionalidade vem sendo argumento de crimes como o da estudante Eloá Pimentel, assassinada pelo seu ex-namorado Lindemberg Alves, após ter sido mantida em cativeiro durante cem horas. Segundo o criminoso, ele não se conformava com o fim do namoro e queria forçar uma reconciliação.

Fiquemos atentos para uma questão, a passionalidade e a premeditação podem estar juntas. Passionalidade pelas emoções como ciúmes excessivo, ódio de ter sido trocado por outro homem. Premeditação pelos requintes de crueldade presentes na maioria dos casos, impossibilitando qualquer chance de defesa e sobrevivência das vítimas.

Desde que uma arma de fogo esteja no local do crime é sinal de premeditação, como no caso de Eloá. Não se trata apenas de um crime passional; pelas suas atitudes desde o cárcere até o disparo na cabeça da ex-namorada, Lindemberg só demonstrou que pretendia tirar a vida de Eloá, pois se ele não a tinha, ela não viveria para ter um relacionamento com um homem que não fosse ele.

O mesmo vale para crimes cometidos em virtude de adultério. A justiça existe e o divórcio também. O casamento pode ter fim sem que um tire a vida do outro, basta um acordo legal e ambos podem continuar suas vidas com outros companheiros. No entanto, a defesa da honra acaba sendo o pretexto desse tipo de crime.

A meu ver, sempre um crime passional está acompanhado da premeditação; o agressor ou assassino tem noção de que seus atos podem machucar e matar uma mulher, assim como a violência moral e sexual traz tristeza e vergonha.
Quem diz matar por amor deveria consultar o verdadeiro significado da palavra amor. Mata-se por todos os motivos, menos por amor. Nesse tipo de crime o motivo pode ser passional, mas os meios são premeditados.

A informação na internet: o mundo a um clique

Em 1777, a notícia da morte do pai de D. João VI demorou três meses para chegar até o Brasil. Ela veio de navio. O que seria de nós se todas as notícias demorassem três meses para chegar? Não, é melhor não imaginar.

Os sites de notícias a cada dia ganham prestígio entre o público de qualquer idade; ganham o espaço que até há pouco tempo pertencia aos jornais impressos. Isso significa revolução na maneira de fazer, publicar e ler notícias. A internet causou uma transformação na transmissão e fluxo de informações jornalísticas. A notícia chega até o público em questões de segundos, atualizada e em tempo real, mesmo que os fatos ocorram do outro lado do mundo.

Uma vantagem da internet é a rapidez com que a informação chega até o leitor. Não é necessário esperar o jornal do outro dia chegar para você saber tudo o que aconteceu e principalmente o que está acontecendo no país e no mundo. Basta acessar um dos inúmeros sites de notícias que existem. E a um clique todos os fatos e acontecimentos estarão em suas mãos.

A agilidade e objetividade da internet vem roubando muitos leitores dos jornais e das emissoras de televisão. Segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Circulações), a circulação de jornais caiu 3,5 % no ano passado. Um sério motivo de preocupação para os donos de jornais. O principal motivo dessa queda está no cotidiano das pessoas. Atualmente vive-se em um dia-a-dia agitado, as pessoas sempre optam por alimentação, transporte e informação rápidos. Não há mais tempo para sentar e ler um jornal. Na internet o leitor tem acesso a um grande número de informações em questão de segundos, atualizadas e objetivas, feitas para quem corre contra o tempo, em uma sociedade em que o tempo é dinheiro.

A atualização das notícias a cada segundo e a rapidez também são um dos motivos que pesam muito e eleva a internet na preferência do público. No dia do acidente com o avião da TAM em Congonhas, São Paulo, os jornais impressos já estavam sendo rodados, portanto, os detalhes da notícia só sairiam na edição do dia seguinte. Mas em todos os sites de notícias, havia detalhes sobre o acidente e cobertura completa.

Muitos jornais como a Folha de S. Paulo, O Estadão e outros grandes jornais do segmento impresso, lançaram versões online com complementos e conteúdos da versão impressa. Talvez uma maneira de atrair o público ou resistir no mercado que cada vez mais vem sendo dominado pela internet e suas vantagens como: rapidez, atualização, síntese, economia e comodidade.
O arquivo de informações das páginas da net é fabuloso. Texto, vídeos curtos e imagens informam de maneira rápida e objetiva. Ao mesmo tempo em que se lê a notícia assistimos ao vídeo de dois a três minutos no máximo.

A informação na internet torna-se atrativo até para os jovens que são resistentes aos textos jornalísticos; talvez por trauma ou preguiça das letras miúdas e os extensos textos dos jornais impressos. Para quem não gosta de ler, as páginas da internet possibilitam informações curtas e enxutas, além de serem compreendidas com facilidade, devido a sua linguagem clara e objetiva, sem a intenção de obedecer a normas de manuais de redação e diagramação.

O web jornalismo é uma vantagem que e só tem a trazer benefícios para quem tem acesso a ele. A internet possibilitou com toda a sua estrutura, propagação de notícias em todas as fronteiras mundiais, chegando às pessoas no momento em que acontecem. Independentemente da localização, ela chegará até você, mesmo que tenha acontecido no Japão e você esteja no Brasil.

Se em 1777 tivesse internet, provavelmente a notícia da morte do pai de D. João VI, não demoraria três meses para chegar até o Brasil; ela não viria de navio também. Seria enviada por email pelas agências de notícias de Portugal e estaria no Brasil em questão de minutos. Quem consegue imaginar informação sem internet, parou no tempo. Atualmente as páginas dos sites que trazem informações tornaram-se parte do dia-a-dia de qualquer pessoa, não só de jovens e trabalhadores das grandes corporações. A notícia rápida e objetiva tornou-se parte do cotidiano das pessoas que buscam estar atualizadas e não podem e não querem esperar o jornal para ler o que já ficou ultrapassado na internet.