sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aqui quem fala é da Terra

Catedral da Sé em São Paulo, a pobreza encontra abrigo na fé
FOTO: Andresa Oliveira


Lenine já dizia em sua canção: é preciso ter paciência, e é verdade. O mundo está abandonado, algumas pessoas perderam o significado de algumas palavras e valores, infelizmente dinheiro está acima do bem e do mal, da alegria e da tristeza e principalmente acima do respeito.

Percebo que o mundo virou um ringue e um desfile de moda, ringue porque a competição é grosseira, a inveja ultrapassa todas as barreiras de bom senso e respeito ao próximo, você tem que ser melhor, mais bonito, mais rico, mais magro e assim por diante.Desfile de moda, pois cada vez mais o consumismo cresce exageradamente, enquanto a maioria da população do país passa frio e fome.

É preciso ter paciência realmente com pessoas que só pensam nelas e vivem com suas reservas de egoísmo e covardia diante da realidade do mundo. Hoje em dia até o amor foi trocado por dinheiro, ama-se a conta bancária, não a pessoa.

Amigos? Estão raros, uma vez ou outra vejo algum circulando, querendo saber se você está bem e quer te ouvir sem reclamar do namorado ou da dieta que deu errado. Amigos de verdade dá para contar nos dedos.

E se você quiser “ter moral com a galera” ande na moda, não seja careta, vista-se todo enfeitado mesmo que você deteste, ou arrisque-se a levar um belo nome de antiquado, se não quiser ter moral, seja você e ponha a roupa que você achar melhor. Ah! não se esqueça de beijar todos na festa. Pois é, o mundo está assim caro leitor.

Preocupe-se com a escova progressiva, com o ar-condicionado da sala de aula que é ruim ao invés de estudar, com a parede que é feia, com as coisas que você queria ter e com a marca da calça jeans. Deixe de lado as coisas que realmente importam, principalmente que as pessoas tem sentimentos e que há outras coisas mais úteis a serem pensadas como a fome e as desigualdades sociais que só aumentam graças a atitudes de pessoas consumistas.
O que faz uma pessoa ser interessante é o seu conteúdo, não um rostinho bonito, uma carteira cheia de dinheiro, cabelo liso, roupa de grife e carro importado. Uma pessoa é interessante pela sua essência. Acredito que muitas pessoas que nunca entraram dentro de uma universidade tem muito mais conhecimento e conteúdo do que estudantes de fachada.


Tá rindo é? Não é para rir não, é para ter paciência se der, se não der, a verdade não dói, desabafe para não entediar e você ganhar uma crise de estresse. Mas se ficar estressado não fuja o mundo precisa de pessoas que lute por ele, colocando em seu devido lugar alienados, invejosos, puxadores de tapete e afins.

5 comentários:

Cremon disse...

Andressa, gostei muito da ideia do texto e sua construção. Acho que ficou bem legal quando saiu da cabeça para o papel - nossa função, aliás. Mas, sugiro que revise a ortografia e a gramática antes de publicar novos trabalhos.
Prossiga.
Força!

Lucas Bergman disse...

Independente do ´português' 100% correto ou não, a mensagem foi muita clara e genial, pena que quem precisa ler não frequenta blogs de pessoas interessantes como vc.

Andresa disse...

A ideia do texto veio dos meus sentimentos, e é muito fácil escrever o que sentimos, há uma ligação entre as ideias e os dedos. Fica fácil, minha angustia está aí. Pois odeio gente invejosa.

Beto Brandão disse...

Andresa... se vc for trabalhar na área do jornalismo e comunicação, vai ser comum encontrar pessoas assim como vc descreveu, pois é uma área que envolve ego. Faz parte da convivência social.. pra uma menina inteligente e bonita como vc, se quer mesmo evitar cruzar com esses tipos, é só ir trabalhar em áreas sociais que envolvam situações de risco, pois lá não há tempo pra pensar em aparência. Universidade, área de comunicação, baladas.. é mais comum ter esses tipos q vc combateu em seu texto. Me add no msn beto_russo@ig.com.br

Andresa disse...

Eu pretendo fazer um jornalismo diferente. Eu acredito que muita coisa pode mudar no mundo. As pessoas podem e devem se divertir, mas antes temos que fazer o dever de casa.