O fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo vem acabando com a importância de cursos superiores na área. Muitas editoras de revistas e até mesmo o site You Tube criaram cursos de jornalismo relâmpago.
Esses cursos visam preparar pessoas comuns para produzir notícias nos meios de comunicação sem ter que freqüentar uma faculdade de jornalismo. A teoria e a prática são fáceis de aprender. No entanto, a ética e o profissionalismo podem estar comprometidos nesse tipo de formação.
A sociedade tem direito a informações produzidas por profissionais de verdade, não por bacharéis do google. Daqui alguns dias o site google irá se tornar uma verdadeira universidade.
É triste ver que a profissão de jornalismo esteja sendo desmerecida, passando a ser desvalorizada a ponto de ser aprendida em um site. O desrespeito com os jornalistas que já é grande vai aumentar. Além dos apelidos de “fofoqueiros” e “ vagabundos”, os jornalistas vão ganhar mais um “os sem diploma”.
Nossa esperança está nas mãos do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que apresentou a proposta de exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Espero que essa proposta seja aprovada e que o jornalismo seja respeitado por todos.
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