sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Folha verde...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Palavra da alma
Mas pensando bem as palavras mais fortes são tão simples, murchas e sucintas; com poucas letras posso causar um terremoto de grande escala. Amor, por exemplo, é uma delas. Oh! Palavrinha traiçoeira! Ao mesmo tempo em que trás espasmos de alegria, coração acelerado e pulsante, de vez em quando faz doer tanto, reduzindo seu trabalho em apenas bater lentamente, assim como um velho cansado. Ai, já sinto pontadas só de pensar. É que tenho uma ligação entre dedos, alma e coração.
A rua por onde andas; veja só, foi feita de pequenas moléculas de cimento. Nós seres humanos, formados por duas células minúsculas, invisíveis aos olhos humanos. Uma música é composta por pequenas notas, elas juntas dão composição a um barulho tão agradável que embala amores e tristezas...lá, lá, lá...
O vento...Ah! Esse é meu preferido. Nunca o vi, mas ele faz parte de mim. Gosto tanto quando ele bagunça meus cachos, sinto liberdade. Meus pulmões são encharcados de oxigênio, fecho os olhos e apenas sinto...vúú. Não o conheço, mas sei que ele existe e de vez em quando me acaricia o rosto.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A ponta dos meus dedos
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Despezembro...
Aliás, Dezembro deveria se chamar Despezembro. Incrível, como as luzes douradas mexem com o coração de todos. O ser humano despreza o próximo todos os dias do ano, crianças moram nas ruas 365 dias, passam fome durante doze meses, você ignora seu amigo. Aí chega Dezembro! Ah, Row row row, Papai Noel chegou! Agora um sentimento de caridade e filantropia invade a alma das pessoas. É uma beleza, campanhas para todos os lados, recadinhos animados no Orkut; esse é ótimo!, shoppings lotados, vamos presentear, afinal presente tampa qualquer deslize ou gafe. Trazem até teatro na praça!, só em Dezembro que as pessoas precisam de cultura?
Só mais uma coisa. Escrevo todos os dias, não é só no natal.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Boas vidas...
Perdi amigos. Duas morreram, alguns se afastaram não sei por quê. Coração de luto, alma sagrando, dor profunda. A sensação é de medo. Sabe receio? Então é o que sinto hoje. As coisas e as pessoas mudam, mas não estou acostumada com isso. Minha palavra é uma só.
Embora esteja isolada, me sentindo castigada, sou muito grata inclusive pelos momentos de profunda solidão. Tudo o que acontece em minha vida é muito bem vindo, até os castigos. Mas o que eu fiz para ser punida? Falei a verdade? Defendi meus ideais? Não sei mais nada.
Minha vontade é de jogar tudo no lixo. Não consigo. Há muitas coisas que fazem parte de mim, inclusive as decepções. Quando me liberto, logo minha alma retoma o que eu gostaria de afundar.
Mudei o cabelo, tentei ser uma nova pessoa, afundei cada vez mais nos livros, fechei meu sorriso. Mas eu estava sendo falsa comigo. Atendia expectativas de outras pessoas, esqueci que eu respiro e tenho vida.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Beatriz
Será que ela é moça?
Será que ela é triste?
Será que é o contrário?
Será que é pintura o rosto da atriz?
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha,
Será que é de louça?
Será que é de éter?
Será que é loucura?
Será que é cenário a casa da atriz?
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela?
Será que é mentira? Será que é comédia?
Será que é divina a vida da atriz?
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida. . .
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Web Liberdade: Quem é anormal na rede?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
A dualidade da partida
Hoje ganhei esse presente da minha amiga Bruna.
É muito bom saber que alguém lembra de mim.
Partidas e chegadas… O que faz você feliz?, tem estas regras:
1 – Copie e cole o selinho na sua postagem;
2 – Conte o que lhe faz feliz, entre partidas e chegadas, simples assim!;
3 – Conte quem lhe presenteou, se possível adicionando o link para o blog;
4 – Indique 5 blogs para receberem o carinho e avise-os, para que eles possam continuar a brincadeira.
5 – Volte aqui e avise que já está participando, nesse mesmo post.
Agora vou escrever sobre o que faz feliz....
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Tudo é falso
O mundo em minha opinião está muito difícil de entender. Não sei se sou “quadrada”, mas ainda vivo em uma época em que as pessoas eram mais amáveis. Amizades eram sinceras, as pessoas realmente gostavam das outras. Será que isso aconteceu ou eu confundi a realidade com os livros?
As pessoas são artificiais? Assim como as falsas árvores de plásticos ou Fake Plastics Trees do Radiohead? O amor é artificial? Hoje eu te amo, amanhã conheci outra mais interessante. Ah! Fui teu amigo, agora enjoei de você, cai fora daqui!
Pareço uma boneca, mas tenho sentimentos e noção de realidade. Quem pensa que sou “Patricinha” ou “Filhinha do Papai” está redondamente enganado. Apenas gosto de salpicar um pouco de delicadeza no meio de tantos espinhos. Pena que hoje isso é um defeito. O negócio é ser selvagem.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Pequenos pedintes de esmolas
Hoje, terça-feira de finados fui ao cemitério da cidade de Estrela d”Oeste com meus pais. Meu pai estacionou o carro e logo veio um pequeno menino todo sujo, com roupas rasgadas pedindo para que ele pudesse olhar do nosso carro em troca de algumas moedas. Minha mãe lhe deu o dinheiro e falou que era para ele comprar um sorvete e não precisava olhar do carro.
É de cortar o coração a situação que muitas pessoas vivem nesse país. Enquanto milionários esbanjam dinheiro comprando carros de luxo, roupas de grifes e desfilam suas jóias nas colunas sociais dos jornais; há pessoas na sociedade que vivem em condições miseráveis a ponto de ter que pedir esmolas nas ruas. Mais triste é saber que a quando a justiça luta a favor das crianças, um juiz tenha que enfrentar tantas barreiras.
Fico envergonhada de fazer parte de uma sociedade cega, formada por pessoas que só enxergam o que é conveniente e lhe traga algum benefício. Mas, ao mesmo tempo em que sinto vergonha, sou tomada pela vontade de lutar contra a exploração de crianças e principalmente tenho sede de abrir os olhos da sociedade.
Antes de tudo, tenho orgulho de não ver mais nas portas dos cemitérios da minha cidade crianças pedindo esmolas. Pois aqui, na “Cidade Tomada pelo Tráfico”, temos um membro da justiça que se preocupa com nossos pequeninos. Embora leve chuva de criticas e tenha que enfrentar desafios todos os dias para cuidar das crianças de Fernandópolis.
Ao invés de criticar, as pessoas deveriam olhar para a sociedade com um pouco mais de humanidade e deixar trabalhar em paz as pessoas que realmente se preocupam com as crianças do nosso país. Elas não têm o dever de logo cedo serem expostas a pobreza, aos perigos e principalmente a crueldade da sociedade.
sábado, 30 de outubro de 2010
Como pode um anjo
domingo, 10 de outubro de 2010
A saúde no Brasil agoniza
Por que não discutir a respeito das políticas de urbanização? Toda chuva várias cidades brasileiras são inundadas, pois não há e não houve planejamento. As cidades foram construídas de forma desordenada e da mesma forma populadas. Quando chove a população fica exposta a doenças. É um problema que também precisa ser resolvido e raramente vejo os candidatos à presidência da república discutir sobre isso.
Os hospitais públicos também não estão cem por cento. É freqüente um paciente entrar com uma doença sem gravidade nos hospitais e morrer por infecção hospitalar. Qual a causa disso? Hospitais lotados, pacientes em corredores, estrutura de UTI’s e emergências precárias. Há poucos meses uma criança de quatorze anos morreu por falta de um aparelho. Motivo? A família não tinha como pagar e as autoridades ficaram brincando de pingue-pongue enquanto a vida de uma criança estava em jogo.
Crianças nas ruas passando fome também é saúde pública. Quantas estão desnutridas a mercê da caridade de instituições não governamentais. Enquanto pezinhos andam descalços nas ruas imundas, sujas pelo papel do consumismo e santinhos de políticos, nossos candidatos aparecem na televisão bem vestidos, penteados, calçados e alimentados; discutindo se deve ou não matar crianças fruto de sexo irresponsável e muitas vezes de crimes nojentos como o estupro.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O Peso do Preconceito
Segundo a psicóloga Conceição Poletto, as pessoas têm preconceito pelo fato de terem culturas, hábitos e muitas vezes criarem padrões e estereótipos a serem seguidos. “Cada indivíduo tem uma família de origem que lhe transmite formação cultural, com crenças, valores, mitos e tradições que os levam a perceber no outro a diferença daquilo que lhe foi passado como verdade e acredita nela”.
O preconceito não se limita apenas aos homossexuais, mulheres, idosos, deficientes e negros. O tipo físico também é motivo de muita discriminação, principalmente quando se trata de obesidade.
Crianças um pouco mais pesadas freqüentemente são chamadas de apelidos como: “baleia”, “tubarão”, “freel Willy” e outros nomes que causam constrangimento e vergonha. De acordo com a psicóloga pode existir preconceito entre as crianças, mas nem sempre elas compreende o que é e o porquê. “Ela introjeta para si os modelos familiares que lhe são passados e os leva consigo nas suas relações ou nas suas formas de interpretação”.
Não só as crianças, mas adultos também sofrem com preconceitos. Comprovado principalmente na hora das compras. Poucas lojas oferecem tamanhos maiores, é muito difícil achar roupa bonita e acessível em tamanhos especiais.
Quando manifestado entre os adolescentes, o preconceito pode desencadear sérios distúrbios alimentares como a bulimia e anorexia. Com o intuito de perder peso em pouco tempo, muitos adolescentes homens e mulheres, forçam o vômito após as refeições ou até mesmo não se alimentam.
O espaço virtual acaba sendo uma forma de protesto contra o preconceito. Vários blogs tratam sobre o tema. Os autores revelam suas vitórias contra a balança e uma possível reintegração na sociedade.
Com tantos remédios, cirurgias e métodos de emagrecimento, as pessoas obesas ou acima do peso se sentem excluídos da sociedade. Muitas ficam com receio de sair nas ruas, têm dificuldade para namorar e cumprir suas tarefas diárias.
Algumas vítimas de preconceito levam uma vida normal. Outras se isolam evitando contato com a sociedade.
Vítimas de qualquer tipo de preconceito acabam se afastando da sociedade com medo de maus tratos e principalmente com vergonha da aparência. Para a psicóloga, o fato de serem discriminados e excluídos dos meios sociais ou pelo grupo ao qual gostariam de pertencer, pela diferença seja: etnia, cor, religião, crenças, costumes, origem, padrões sociais e financeiros. Poderá levar uma pessoa ao isolamento. “O mesmo pode ter sua auto-estima baixa, menos valia social, dificuldade de relacionamento, timidez, comportamentos agressivos e buscar a partir daí formas de fuga através da bebida, drogas e prostituição ou apresentar transtornos de saúde mental como fobias, síndrome do pânico e psicopatias”.
domingo, 26 de setembro de 2010
20 anos!
Escrevi muitos textos em papéis de carta. Minha letra ainda era irregular, porém eu já sentia um amor imenso por elas e ódio mortal dos números. Li todos os livros do Cachorrinho Samba, Cavalheiros da Tavolta Redonda, Mitologias Gregas. Na adolescência conheci Machado de Assis e por Dom Casmurro me apaixonei. Um livro, um amigo e um amor.
Machado de Assis ainda intrigou-me com Memórias Póstumas de Brás Cubas. Perfeição física não é nada. Talvez a manca que você desprezou seja a única que vá ao seu velório. Mas, em um belo dia sou apresentada à obra de Clarice Lispector. A mais pura explicação da minha personalidade em um livro.
E o cinema? Bom, sempre achei o Harry Potter um máximo. Porém com o passar dos anos fiquei um pouco mais critica para cinema. Não é qualquer coisa que me agrada. Exceto quando se trata de Casablanca, E o vento Levou, Persona e Cinema Paradiso.
Quanto aos amigos, muitos passaram por esses vinte anos. Alguns tiveram pequena participação, mas me lembro com saudade das meninas que brincavam de boneca comigo, amigos da escola, da faculdade e dos amigos que estão longe. Pois cada coisa que vejo vem com um caminhão de lembranças gostosas.
Nesse dia nove de outubro chego aos vinte anos de idade. Com a missão de ser Neta, Filha, Irmã, Tia, Sobrinha, Prima, Amiga, Jornalista e quem sabe um dia esposa e mãe. Principalmente com a exigência de ser Feliz e fazer todos ao meu redor felizes.
Talvez eu continue um pouco igual à Andresa de cinco anos que erguia os pezinhos quando pisava na terra. Continuo usando Melissa, um pouco dondoquinha com cabelo bem penteado, sapatinho boneca e pele branquinha. Graças a Deus só na aparência, pois sou bem diferente do que muitas pessoas pensam.
Posso ser uma rosa vermelha no meio do breu, um sorriso na lágrima, uma mão esquentando o frio, piano no rock, a mulher vestida de menina, a meiguice na falta de educação, o rosa no marrom e a classe em qualquer ocasião.
Continuo livre, assim como quando eu era criança e corria livre na terra a fora.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O velho novo rádio
Era o tempo em que o rádio consolidava-se como o principal meio de informação e utilidade pública, não só das cidades interioranas, mas também das grandes metrópoles. Antigamente no rádio se narrava de tudo. Desde a notícia do furto da galinha até o estado de saúde do seu José.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, coletados no ano de 2004, de cada cem jornalistas empregados, apenas cinco trabalham em rádios. Talvez ainda exista a ideia de que para trabalhar no rádio o necessário é só boa voz.
Com a estréia da televisão no Brasil na década de 1960, muito se ouviu sobre o fim do rádio. Para muitas pessoas a televisão se tornaria o único e principal meio de comunicação. No entanto, o rádio sobreviveu e vem sobrevivendo a cada nova mídia. Sua versão está se adaptando até na internet, através da rádio web e dos podcast.
Trabalhando com equipes e receitas reduzidas pela baixa audiência, as empresas radiofônicas tentam sobreviver através de classificados, ou seja, venda de produtos e bens durante a programação. O locutor faz o papel de corretor e negocia preços e condições de pagamento; assim como se estivesse em uma loja.
O rádio no Brasil não vive mais a época em que o repórter deslocava-se até o local onde estava acontecendo o fato e transmitia tudo ao vivo através de uma super cobertura que aguçava a imaginação dos ouvintes. Hoje, tudo é frio como as folhas dos releases enviados para os locutores, é distante como a entrevista pelo telefone e tão improvisado quanto a leitura dos jornais e matérias frias ou engavetadas.
Foi a época em que se via mulheres apaixonadas por uma voz, senhoras sentadas na sala atentas as radionovelas e senhores deitados nas suas redes com o velho radinho de pilhas, aquele que o acompanhava até o estádio e só descansava à noite na cabeceira da cama. Já se foi a época na qual o radialista buscava histórias da rua, procurando fatos e contando a história da vendedora de bombons. Atualmente não só o rádio está modernizado, mas as histórias e notícias também.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Arma virtual
Todo cuidado é pouco, neste domingo a revista Época e o programa Fantástico exibiram reportagens relacionadas aos crimes praticados na internet. Uma delas, seqüestradores escolhem suas vítimas através do Orkut. Na segunda reportagem o caso dos dois adolescentes que protagonizaram cenas de pornografia, acompanhadas por cerca de 25 mil internautas do site twitcam; site de vídeos com o mesmo padrão do twitter.
sábado, 31 de julho de 2010
O crime do estereótipo
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O novo jornalismo
O nome correto para essa interatividade é Convergência Digital, ou seja, a fusão de conteúdos de todas as mídias. Nesse caso, você pode ouvir rádio na sua TV; acessar sites de notícias, ver televisão e vídeos feitos por você. Mas, o real aparelho da Convergência Digital não é o rádio, nem a TV e muito menos o computador. É o celular.
Na edição desta quarta-feira, (21), o programa Vitrine, da TV Cultura; apresentou uma reportagem sobre a Convergência Digital. Na reportagem, um dos responsáveis pelo portal UOL mostrou a grande novidade que estará em breve na casa dos brasileiros, claro, aqueles que tiverem poder aquisitivo para adquirir um televisor com preço superior a dois mil reais e ainda ter acesso a internet de banda larga.
Boa notícia para os jornalistas. Cada conteúdo do portal deverá ganhar nova linguagem antes de ir para a televisão. As notícias deverão ser codificadas em um novo formato para que se adapte ao novo canal de comunicação. Essa adaptação vale para o celular também. A informação deverá ser mais enxuta, mas sem perder nenhum detalhe.
A interatividade vem mudando muito a postura dos telejornais no Brasil. A Copa do Mundo mais do que nunca mostrou essa interatividade. O jornalista Tiago Leifert, arrancou muitos elogios dos telespectadores pela sua linguagem improvisada e interatividade com o público; atualmente Tiago “salvou” o Globo Esporte do fracasso e se tornou uma das apostas da Globo. Depois que o jornalista assumiu a apresentação do programa, o público jovem e feminino foi atraído.
Há quem diga que a interatividade é uma forma de atrair mais telespectadores para os telejornais, ou seja, uma maneira da televisão se manter no mercado que a cada dia é invadido pela internet. E os jornais impressos? Folha de São Paulo e Diário de São Paulo apostam no design como atrativo. A Folha já mudou pela segunda vez seu projeto gráfico, o Diário vai apresentar a novidade a partir de Domingo. Mas, será que o problema dos jornais está no visual? Cabe interatividade no impresso? A Folha de São Paulo se diz “O Jornal do futuro”, tirando o design não notei grande diferença no jornal. Ainda há muito para ser modificado.
domingo, 18 de julho de 2010
Saudade
Do que não vivi ainda
De um passado que ainda não passou.
Por que sinto tanta saudade tua?
Como se eu dependesse da tua presença
assim como viciado depende de uma droga.
Você é meu vício
É minha música preferida
Meu livro favorito
A primeira cor que vejo ao abrir a janela.
Por que você me faz flutuar?
Faz-me ser insana
Faz-me ser um rock
Enquanto quero ser tua poesia.
Queria ser teu anjo
Mas transformas meu coração em um inferno
Tira-me do sério
Irrita-me
Saudade que é o que sobrou de ti
Aqui comigo
Enquanto ficas aí
Inexplicavelmente tão perto e longe dos meus olhos
Perto de mim, pois estás em tudo que amo
em minhas músicas, fotografias, livros, filmes e poemas
Tão longe, pois meu sonho é te abraçar: agora
Como eu queria que esse abraço durasse para todo o sempre.
Clarice Lispector me entendeu
Clarice Lispector em minha concepção é mais do que uma escritora. Em seus livros simplesmente encontro as explicações de todas minhas angústias. A cada página é como se eu estivesse em uma longa conversa com minha alma e todos meus sentimentos.
Cada frase me define. Eu posso ser doce como um mel e amarga como um limão. Até mesmo ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar. É genial!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Os seres humanos me assombram
E por que os seres humanos a assombram? A resposta é que o homem vive a procura da guerra, da maldade, da violência e da morte. O homem é o único animal que destrói sua casa.
Os seres humanos perderam a noção da humanidade, do respeito ao próximo e principalmente o amor pelas pessoas. Atualmente os crimes que já são algo repugnante, a cada dia ganham requintes de crueldade maiores; exemplo do caso Bruno, atualmente muito noticiado na imprensa brasileira e estrangeira.
Como será o futuro das crianças? Se seus ídolos viraram bandidos, quem tinha que proteger é estuprador e a mãe incentiva meninas menores de dez anos a se prostituirem. Dinheiro atualmente é mais importante do que a vida das pessoas. Precisa-se mais de dinheiro do que de amor. Claro amor não compra casa de luxo, carro do ano e nem roupa e jóias de grifes.
O que é amor, respeito e humildade? São palavras desconhecidas, uma vez ou outra são ditas da boca pra fora para algumas pessoas. A nova geração é consumista, você é melhor pelo que tem, não pelo caráter. Nossos jovens consomem e consomem, depois jogam fora; assim como um brinquedo velho.
Para que lugar foi o tempo de antigamente, no qual os filhos amavam seus pais mais do que sua própria vida? Alguns ainda existem. Traços de amor uma vez ou outra podem ser encontrados nos lares do mundo.
Seria muito bom se todos vivessem com mais carinho. O Estado não teria tantos problemas com violência, muitas crianças não estariam em orfanatos e a desigualdade seria algo inexistente. A vida tem tantas coisas lindas para serem desfrutadas. Temos sete formas de arte; cada uma delas traz algo novo e incrivelmente maravilhoso para nossos olhos e ouvidos.
O que enriquece de verdade é o conteúdo adquirido durante todos os dias de nossas vidas. Roupas, sapatos e jóias; qualquer ladrão leva de você. O conhecimento nunca. Bens materiais não fecham o buraco que está aberto na alma de algumas pessoas. Guerra não resolve os problemas dos países, apenas geram prejuízos e tristeza.
Muito pouco pode fazer alguém feliz. Desde que se esteja acompanhado de pessoas leais, arte, trabalho honesto e principalmente amor. Mas, nem todos pensam assim. Alguns seres humanos continuam assombrando o mundo com atitudes lamentáveis.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Ressaca emocional
domingo, 27 de junho de 2010
Caminhada em off
Podemos escolher ser honestos ou não, amar ou brincar com os sentimentos das pessoas, viver a vida inteira alienada ou até mesmo “brigando” com o mundo. Geralmente o caminho mais fácil é melhor; economiza sola de sapato.
O caminho a seguir é cheio de mistérios. Muitas pessoas passam todos os dias em nossas vidas. Algumas pretendem ficar realmente ao nosso lado, outras não. Certas pessoas lembram de você quando escutam uma música, lê um livro ou poema, vê uma flor, sabem qual é sua cor favorita, seu time de futebol e quando você some, se preocupam. Mas, como todo mundo não é igual, há os rebeldes; aqueles que consideram você como mais um habitante do universo. Não, não são rebeldes, apenas escolheram andar por outros caminhos.
A vida é uma longa estrada, na qual todos os dias milhares de pessoas passam. Nessa estrada podem existir milhares muros, barreiras e pedras. O importante é não desistir, nunca. Uma vez disse a uma amiga que “Comparo a vida com uma ferrovia”, ela me perguntou o por quê? Simplesmente respondi filosofando: “A vida é longa e cheia de pedras, assim como uma ferrovia”.
Nessa ferrovia é importante caminhar com calma e principalmente sem olhar para trás durante o percurso. Deixe que no final da caminhada você veja o quanto foi capaz de caminhar só. Espere alguém sentir a sua falta assim como dizia o grande Bob Marley: “Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida”. Talvez algum dia caro leitor, alguém venha falar que sentiu sua falta e que estava pensando em você.
Minhas escolhas
Podemos comparar amigos com os elevadores. Curioso não? Talvez infeliz comparação para pessoas tão nobres como os amigos. Mas é verdade, alguns te levam para cima, outros para baixo, alguns sufocam e te prendem. Eu ando pelas ruas. E meus amigos cadê? Belíssima letra de Adriana Calcanhoto, Cadê nossos amigos? Amigos que tanto os poetas falam; amigos que tanto dizem que podemos confiar. Não os vejo.
Escolhi ter personalidade. Sei que pagarei um preço muito alto por isso. No entanto, tenho compromisso com meus princípios. Não nasci para agradar ninguém; muito menos para ser adorada e ganhar condecorações das pessoas. Serei forte o suficiente para encarar o mundo, mesmo que eu não esteja de acordo com ele. Farei minhas escolhas, aliás, elas já estão feitas. Viverei em meu mundo: de cabelos cacheados, lendo, fotografando, escrevendo e sonhando.
domingo, 20 de junho de 2010
A imprensa e o dever da verdade
Segundo o autor, a imprensa é como o órgão principal de uma nação, assim como o coração é para o nosso corpo. Um país, cuja imprensa é degenerada ou mentirosa, é um país cego, doente e de falsos sentimentos.
No livro, o autor também trata de temas a respeito da chamada “prostituição” da imprensa. Segundo o autor, muitos órgãos de comunicação se vendem em troco de dinheiro público; que muitas vezes tem o objetivo de ganhar o silêncio ou ganhar críticas favoráveis em jornais.
Rui Barbosa deixou muito claro no livro que o principal dever da imprensa, é com a verdade. Antes de todas as coisas, o papel do jornalista é informar a sociedade, de maneira clara e imparcial. O primeiro compromisso dos veículos de comunicação é com o público, cliente ao qual se destina todas as notícias produzidas.
Concordo plenamente com o autor. Os jornalistas devem trabalhar para o público, principal interessado na clareza dos fatos e informação de qualidade. Apenas lamento que atualmente, alguns colegas não tenham lido esse livro. Lamento que a imprensa brasileira ainda seja formada por profissionais que se esqueceram do compromisso entre jornalismo e sociedade.
sábado, 12 de junho de 2010
A arte
A arte é muito vasta, atende todos os gostos através do teatro, cinema, música, pintura, dança, pintura, artesanato, literatura e fotografia. Cada uma dessas opções são formas distintas de arte. No entanto, uma pode influenciar a outra, uma vez que livros podem virar filmes, dança e música estão ligados e o casamento perfeito entre teatro e fotografia.
A arte nos leva a refletir sobre nossa vida. Um corpo nu, por exemplo, para a fotografia não tem nada de pornográfico. Os fotógrafos, com sua sensibilidade, usam focos em que seja possível admirar as formas perfeitas do corpo humano. Qualquer texto literário ou não, nos faz pensar sobre o que acontece não só no mundo, mas também em nossos sentimentos mais profundos. A literatura tem como princípio demonstrar os fatos históricos através da arte.
Um exemplo, A Segunda Guerra Mundial. Sempre estudei sobre o assunto através dos livros, mas nunca um livro me comoveu tanto como assistir filmes sobre ela. Vendo as imagens, por um momento parecia tudo real, possibilitando o quase sentimento de dor e lamento, por saber que seres humanos são capazes de fazer uma barbaridade daquela.
Mas, onde entra a arte nessa história? A arte é capaz de nos fazer refletir até mesmo sobre nossas crenças. O filme Amém, dirigido por Costa Gavras, mostra exatamente a omissão da igreja diante do holocausto da Segunda Guerra Mundial. Ora, existe pecado maior do que a omissão? Omissão diante da morte de crianças, que não pediram para nascer nesse mundo louco em que vivemos.
A arte é a única capaz de discutir isso e tacar na cara de quem for o triste passado enterrado não só da igreja, mas de tantas outras instituições e do nosso próprio caráter. A arte ninguém excomunga, não cala, não mata. Ela renasce a cada dia, em diferentes formas e para diferentes públicos. Deveria ser mais respeitada e valorizada, mas infelizmente muitos ainda acreditam que arte é futilidade e uma forma fácil de ganhar dinheiro. Bobinhos, continuem vendo a vida passar acatando ordens e oratórias de falsos moralistas que repudiam qualquer forma de expressão.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Mulher de molde
Os homens recebem três atributos: machão, cavalheiro e cafajeste. O machão é do tipo que não chora; o cavalheiro manda flores e o cafajeste dá em cima de todas. A mulher já recebe inúmeros atributos: sexy, gostosa, gatinha, elegante, perua, sem graça e tantos outros que é melhor não comentar.
Nos últimos anos as mulheres vêm ganhando rotulações. Um grande problema para a identidade de cada uma delas. É com se houvesse divisões e cada uma se encaixasse em determinado grupo mais adequado às suas características.
Para ter uma idéia de como as mulheres sofrem com esses tipos de rotulações, devemos observar o principal meio de propagação da indústria da beleza; as revistas femininas e as telenovelas. Algumas revistas apresentam caráter de utilidade, mas todas sem exceções tentam moldar seu público.
A personagem de Mariana Ximenez, na novela das 21h, aparece com figurino justo e provocante. Esse mês, a atriz foi capa da revista Claudia, na qual usava um belo e elegante vestido vermelho. Na telenovela a atriz é moldada sensual e na revista voltada para mulheres de 25 a 45 anos de classes média e alta, a atriz deve se encaixar em modelo excêntrico de elegância.
Mulheres se moldam a todo tempo. Moldam-se ao gosto dos homens, que na maioria das vezes preferem as “sensuais”. Sensualidade que muitas vezes não combina com elegância. Muitas preferem ser sensuais, forçando algo que existe dentro de cada uma das mulheres.
A sensualidade feminina existe em todas, sem nenhuma exceção. Sensualidade é algo inato, ou seja, nasce com a pessoa; não se adquire por telefone, nem mesmo em sites ou lojas no shopping.
Feio é que a sensualidade seja forçada, a ponto de se tornar vulgar. A vulgaridade pode ser considerada uma humilhação para o corpo feminino e motivo de deboche para os homens.
O importante é que cada mulher mantenha sua beleza natural. Afinal ninguém é boneco de vitrine e muito menos massinha de modelar.
Tire suas conclusões
Em março de 2008, Isabella Nardoni, de 5 anos, foi atirada do 6 ˚ andar do prédio onde morava seu pai Alexandre Nardoni, a madrasta Ana Carolina Jatobá e seus dois irmãos. Além das fraturas provocadas pela queda, a menina tinha marcas de esganadura e agressões pelo corpo; sinais que indicam os maus tratos que Isabella sofreu antes de ser atirada pela janela.
Desde o acontecimento do caso, a imprensa acompanhou todo o trabalho da polícia e o andamento das investigações. A perícia concluiu que Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá eram os principais suspeitos morte de Isabella. A imprensa fez ampla cobertura com simulações do crime, entrevistas com os suspeitos e principalmente mostrou todo o sofrimento da mãe de Isabella. O público acompanhou tudo sentado no sofá de sua casa.
No dia 22 de março de 2010, teve início, no fórum de Santana em São Paulo, o julgamento do pai e da madrasta de Isabella. Uma multidão de jornalistas faziam plantão em frente ao fórum; muitos puderam entrar no plenário e acompanhar o júri.
Durante o julgamento, uma das teses de defesa do advogado Roberto Podval foi que a imprensa condenou o casal antes do júri, nomeou de “loucura” a cobertura do caso. Segundo o advogado, se a imprensa não tivesse participado do caso, o casal seria absolvido por falta de provas.
Nesse tipo de crime ou tragédia, a imprensa sempre ocupa um lugar de destaque, pois é ela que leva todas as informações para que as pessoas tirem suas conclusões sobre o fato. No entanto, muitas emissoras de TV pecam no excesso a ponto de mudar a grade de programação para fazer cobertura do caso. Todavia, mesmo com o excesso, a imprensa é fundamental para evitar o esquecimento do caso e a impunidade dos assassinos.
Ao meu ver, a imprensa teve uma atuação importante e positiva no caso Isabella. Essa participação deveria se estender a outros casos, pois morrem muitas Isabellas todos os dias no Brasil. O trabalho do jornalismo em crimes como esse faz com que eles não morram na memória das pessoas e que muitos assassinos de crianças fiquem na impunidade.
domingo, 30 de maio de 2010
O dia-a-dia de uma estagiária na assessoria de imprensa da Expo
Durante esse estágio tive a oportunidade de estar com vários profissionais do jornalismo local e regional. E por isso agradeço muito o assessor de imprensa Diego Trevizan, que realizou meu sonho de trabalhar na expo.
Saudade do mural de releases que criamos para atender a imprensa, das risadas, das tardes que passamos, da comida do ranchão, do camarote coração de mãe (sempre cabia mais um), enfim de tudo.
Lembro que no primeiro dia, aliás, primeira noite da festa logo de cara tive a oportunidade de conhecer vários repórteres de emissoras como a Band e Record.
Dois dias antes do início da festa chorei muito, pensei que não daria conta do trabalho, mas fui com a cara e coragem. Não sei se cumpri bem com minhas obrigações. Todavia tenho a consciência que durante onze dias, minha cabeça só tinha um foco: O Planeta Expo 2010.
Conheci pessoas maravilhosas durante esse tempo: Diego, Adriano, Nando, Pardal e Marcel. Convivi com pessoas incríveis: Tiara, Pix, Ana e Fernando.
Com todo orgulho do mundo falo de boca cheia que EU ESTAGIEI NA ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PLANETA EXPO 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O retrato da pedofilia
A população é constantemente alertada sobre o alto índice de pedofilia que acontece em diversos lugares como cidades turísticas, igrejas e na maioria das vezes dentro do próprio lar dessas crianças. Muitas delas ainda são bebês que ainda dependem dos cuidados maternos, outras vítimas são meninos e meninas; que têm idade para brincar de carrinhos e bonecas.
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Vai valer a pena
Lidar com a perfeição não é uma tarefa fácil. O foco certo, a fala certa, o texto certo, a cobertura perfeita, luz, fundo e tantas outras coisas. É como se vivêssemos em um mundo no qual o erro é crime, aliás, todo jornalista é desligado do mundo, com o passar do tempo tudo se torna técnico.
Espero que todo esse esforço seja recompensado, não que eu ligue para as olheiras, dores nas costas, a fome que passo, pois saio de casa às cinco da tarde e chego às onze da noite, louca por um pijama, chinelo, um pão e leite. Espero que todo meu esforço seja o bastante para trazer informação de qualidade para a sociedade, motivo pelo qual escolhi a missão de ser jornalista.
Sim jornalismo é uma missão. Escolher essa missão pode custar um preço muito alto, você aprenderá a colecionar olheiras, perder um pouco a jovialidade, talvez perca alguns amigos, a beleza, os cabelos, enfim talvez sua vida se torne um vazio.
No entanto, jornalista nunca cai na rotina e muito menos fica sozinho. Os colegas de profissão se tornam membros de nossa família, seu trabalho a parte mais gostosa da sua casa. Quando envelhecemos... não morremos apenas colocamos um ponto final. Ponto final nas milhares de histórias que contamos todos os dias, na mudança que a informação pode trazer para todas as pessoas.
domingo, 25 de abril de 2010
Todo dia é dia do amigo
No desenrolar da conversa meu amigo disse uma verdade: “Algumas pessoas só lembram de você no aniversário ou em datas específicas”. Fui dormir com um barulho desse! E é verdade, a mais pura verdade.
Verdade pelo simples fato de que nossa vida é curta, de que vivemos correndo e não arrumamos tempo para ligar ou até mesmo teclar com nossos amigos; para conversar sobre música, cinema, futebol ou qualquer outra coisa que seja. E no dia que essas pessoas fazem aniversário ou é natal, deixamos recadinhos coloridos e brilhantes no Orkut, desejando felicidades e realizações.
Talvez tenho uma mania chata, mas sou extremamente amorosa com meus amigos, quero saber deles todos os dias. Choro de saudade dos meus amigos, como já chorei semanas atrás; sou feita de cada um deles, tenho um pouco de cada um dentro de mim.
Em minha opinião, todo dia é dia de abraçar, dar risada e conversar com nossos amigos. Todo dia é dia das mães, dos pais, dos avós, dia da mulher e tantos outros dias. Comemora-se a vida dos nossos amigos e de quem amamos diariamente e não apenas no dia do seu aniversário ou qualquer outra data específica.
Simplesmente pelo fato de que todo dia é o nosso dia e das pessoas que nos cercam. E por sabermos que amanhã pode ser muito tarde para fazer muitas coisas ou talvez nem dê para fazer. Por isso é tempo de deixar de brigas e mal entendidos, erguer a bandeira da paz e abraçar muito nossos amigos.
Infelizmente esse ano perdi uma amiga muito especial, fazia dois anos que não conversava com ela, e até hoje sinto um vazio muito grande. Como volto a dizer cada amigo meu tem um lugar no meu coração e o reservado a ela está de luto, mas não morto. Amigos nunca morrem, nunca se separam, nunca brigam; apenas podem seguir trilhas diferentes, mas sempre estarão guardados no lugar mais nobre do nosso coração.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Nós, os heróis
Toda história precisa de heróis, não só a do Brasil, Inglaterra e outros países. O cinema precisa de heróis, as novelas, o jornalismo, a música e a ciência. Um dia todos esses países podem homenagear seus heróis por terem feito algo de bravura e justiça, ou seja, dar sua vida em troca de um ideal.
Embora poucos saibam a real história do feriado, não só de Tiradentes, mas qualquer outro feriado, principalmente os nacionais como: Independência do Brasil e Proclamação da República. As crianças comemoram o feriado, pois não terão que ir à escola; o dia está livre para se dedicarem aos heróis animados dos desenhos. Tira-se o feriado, mas pouco se sabe dele.
Mas, e o povo que luta diariamente para sobreviver nesse mundo capitalista? Pode ser considerado herói?
Nós somos os maiores heróis da história diária. Podemos não doar nossas vidas por uma causa, mas a cada dia deixamos um pouco de nossa vida nas ruas desse país. O pai que trabalha e tem que sustentar de uma família inteira com um salário vergonhoso; as crianças que são vitimas de violência, os professores que aturaram violência e falta de respeito dentro das salas de aulas e principalmente as mães que sofrem com seus filhos doentes nos braços; porque nossos médicos simplesmente faltaram em seus plantões; justamente eles: Os heróis, que têm a missão de salvar vidas.
Talvez caro leitor, esteja com uma visão anti-heróica. Mas porque lembrar apenas de um herói, sendo que existem muito mais heróis em nosso país? Que lutam contra inimigos invisíveis, mas perversos? Somos todos heróis, pelo simples fato de que a cada dia lutamos sem armas contra a miséria, violência e desigualdades.
domingo, 11 de abril de 2010
Impresso X Internet
O IVC (Instituto Verificador de Circulações), já publicou: A circulação de jornais impressos caiu 3,5% no ano passado. Sério motivo de preocupação para muitas empresas jornalísticas que formam a grande indústria da comunicação, mais conhecida como ANJ (Associação Nacional de Jornais). Estaria a um passo de desmoronar o império dos jornais impressos? É a pergunta que não quer calar, mas sua resposta definitivamente causará muitos impactos.
Rapidez, fascínio, comodidade e atualização, são essas algumas das vantagens que a internet possibilita ao usuário. Em um cotidiano agitado e cheio de compromissos, a informação rápida e sintetizada caiu na preferência das pessoas; no ônibus ou metrô, ao invés de levar jornal embaixo do braço, leva-se um notebook e no bolso aqueles celulares super modernos com acesso a internet e tudo mais. É a internet, o mundo a um clique.
Abrir uma página da internet pode significar muito mais que rapidez, o turbilhão de notícias geradas e atualizadas em segundos causa reações até no emocional do indivíduo, proporcionando sensação de poder e fascínio, ou seja, o mundo inteiro está ao meu alcance em frente a uma tela de computador. As páginas dos jornais impressos ainda não causam tamanha sensação. As teorias de McLuhan estariam se confirmando? Os meios de comunicação realmente são extensões do homem?
Entre telas e papéis giram as discussões as respostas podem mudar a maneira de produzir, ler e transmitir notícias. As transformações já chegaram; os telejornais são um exemplo dessas mudanças. Jornalista e telespectador interagem durante o jornal, durante os telejornais já podemos acompanhar comentários entre os jornalistas, coisa que antigamente não existia.
Empresas como a Apple já lançaram seus equipamentos como o Ipad e a Amazon o Kindle. Ambos substitutos dos impressos como jornais, livros e revistas. A TV Digital já chegou ao Brasil prometendo interatividade e melhoria na imagem e som. Basta agora ver qual será o ponto de escape e as mudanças que serão feitas nos jornais impressos para se manterem no mercado.
Pra você guardei o amor
A música é encantadora desde a melodia até a letra passando pelas vozes de Nando Reis e Ana Cañas. Fala sobre o amor que nunca soube demonstrar, pois toda vez que ama o amor o deixa.
Na música o amor colore a vida, é feito de gestos, olhares, silêncios, sorriso, acolher e palavras. A sutileza de não saber como demonstrar o amor que arde no coração e chega a queimar até gelo tamanha força que ele tem. O amor não tem explicação, ele só arde dentro do peito.
A música é encantadora por tratar do lado sensível do amor, pouco utilizado nas músicas atuais sem erotismo. Ela é calma e gostosa de ouvir com uma letra belíssima, excelente harmonia entre melodia e vozes. Trata o amor simples e tímido a ponto de não saber se demonstrar, mas ao mesmo tempo algo tamanho e forte que foi guardado e hoje faz o coração bater forte e arder.